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críticas de filmes por pessoas que simplesmente gostam de filmes, oras!

kill kill kill


sabe aqueles filmes fodassos de julgamentos, onde mostram os advogados espertinhos e sem caráter, e toda aquela tensão num crime chocante? aqueles filmes que, quando termina, voce pensa "eba, eu quero ser advogado quando crescer"?

então, tempo de matar é um filme desses.
mas não SOMENTE um filme desses, não é somente um filme sobre um julgamento. ele fala de racismo, fatalidades, famílias e psicológicos despedaçados.

tudo começa quando dois jovens arruaceiros e bêbados resolvem "brincar" com uma menina de 10 anos. eles a espacam, estupram e tentam matá-la. o ambiente é o sul dos estados unidos, o estado do mississipi, onde a população é predominantemente branca, tradicionalista e extremamente racista.
a garota em questão se chama tonya, é negra e de família pobre.
o pai dela, vendo tudo isso acontecer e com a certeza de que os dois jovens seriam absolvidos, resolve fazer justiça com as próprias mãos e mata os dois na frente de várias testemunhas e ainda fere gravemente um policial.

e esse barril de pólvora prestes a explodir cai no colo do jovem advogado jake, que aceita defender o pai da menina. e paga um preço caro por isso: sendo branco, jake e sua família e amigos começam a receber ameaças, avisos e atentados por um pequeno grupo da kkk, que resolveu se fundar na cidade após o ocorrido.
e no meio de mentiras, cruzes queimadas no jardim, abandono, incêndios, mortes, uma quase falência, um júri branco, as trapaças do advogado de acusação e o fato de não poder citar o estupro pois o julgamento é sobre o homem matar dois e ferir gravemente um, jake corre contra todos, contando apenas com o colega harry, seu professor e herói lucien e a jovem estudante de direito ellen.




nem preciso dizer que o filme é maravilhoso, a começar com o elenco: samuel l. jackson, kevin spacey, oliver platt, donald sutherland e kiefer sutherland, e até a presença de sandra bullock é interessante. matthew mcconaughey dá um banho de interpretação e convence muito.
principalmente nas cenas mais dramáticas. como quando ele pensa que seu cachorro morreu, nas conversas com o pai da menina, nas considerações finais do julgamento.


ficha técnica
título: a time to kill, 1996.
duração: 149 minutos.
direção: joel schumacher.
roteiro: akiva goldsman, baseado em livro de john grisham.

avaliação:

filosofias de balcão.


(é impressão minha ou só eu posto aqui?)



lembram quando eu disse que tinha visto mallrats e que havia uma certa ordem pra ver os vários filmes de kevin smith? então, hoje eu assisti o primeiro.
o balconista (título no brasil), é a apresentação de personagens e o universo dos outros filmes que se seguem. todos são filhotes desse filme hilário e mal-feito.
com um orçamento curtíssimo - segundo o site oficial do filme, ele custou $27,575 - o bacolnista é todo em preto e branco, com quase nada de atores e meia dúzia de cenários.

e tudo começa com o dia de folga de dante, que se torna um dia de trabalho comum quando tem que substituir o colega, que ficou doente, no balcão da loja de conveniência onde trabalha. o dia que já começou mal, se torna pior ainda, quando ele descobre o passado sexual da namorada. e pra merda ficar mais mole, ele vê no jornal que sua ex-namorada mais marcante está de casamento marcado.
nesse fuzuê de sentimentos e revolta, está seu amigo randal, que trabalha no balcão da loja ao lado, uma locadora de vídeos.
randal é um tipo sem paciência com clientes, fala demais, é folgado e persuasivo.
no lado de fora, estão jay e silent bob, dois traficantesinhos á toa.
e mais uma penca de clientes, uns habituais e outros nem tanto, que habitam uma série de pequenos causos.

e entre piadas sexuais, jogos de hóquei em telhados, acidentes em velórios, filmes pornôs, o atendimento à clientela e necrofilia, há espaço para focar assuntos sérios sobre o amor, relacionamentos, o futuro e a vida.


"It was mainly funded by 10 credit cards that Kevin had to his name, funds garnered from store credit after he sold his comic book collection, a family donation, and paychecks from working at the Quick Stop and RST Video."



é interessante dizer que a loja de conveniência e a locadora realmente existem, e se localizam em 58 Leonard Ave., Leonardo, NJ.


ficha técnica
título: clerks, 1994.
duração: 92 minutos.
direção: kevin smith.
roteiro: kevin smith.

avaliação:

juno.


pois é, o bafafá do momento.
tooooodo mundo falando loucamente de juno e de como ele é fofo e etc e tal.
e eu, como sou muito jovem e descolada, baixei ontem e assisti hoje de tarde. e agora escrevo aqui. sei que só meus amigos lêem, então posso dar vazão à minha nerdice e comentários vazios de uma - completa - não profissional.

primeiro: sim, juno é fofo.
filme linear, sem emoções extremas ou reviravoltas. você sente o que vai acontecer. e é realista. demais.
como o tema é gravidez precoce, agradecemos por não ter nada daquela coisa teatral e exagerada de adolescentes em pânico e pais histéricos. eles estão em pânico e histéricos, mas conseguem se conter e procurar um saída rápida.
pois a barriga de juno esta crescendo.

apresentações? ah precisa?
então tá. juno é uma menina considerada "estranha", roqueirinha, invisível na escola (exceto por uma provável paquera recalcada) e tem seu círculo de amizade. até aí, pode ser eu, ou você.
apesar de toda "atitude" e segurança, juno é mais um ratinho assustado de 16 anos. e pra piorar as coisas, ela engravidou.
e antes mesmo de contar ao pai e à madrasta, juno já tinha achado a solução do seu problema, e numa cena incrivelmene calma, ela revela tudo.
impossivel não falar do meu flashback. JAMAIS eu ficaria calma daquele jeito, tive antes que me debulhar em lágrimas e dizer 400 vezes pra mim mesmo que minha vida tinha acabado e que eu queria morrer. é, dentro da gente é desse jeito, mas vendo por fora, nem é tão bagunçado assim.

e o filme se segue, juno quer entregar seu bebê à adoção, encontra os pais perfeitos e começa a enfrentar problemas típico de adolescentes, como um baile de formatura, e problemas típico de adultos, como viver uma vida de mentira e se anular pelos outros.




eu adorei, mas sinceramente não entendo o fuzuê em cima dele.
é uma coisa super bem feita, mas um tema meio desgastado. o final é exatamente o que demonstra ser, nada de surpresinhas e reviravoltas típica do cinema.
seria um filme de vida de alguém, que resolveram jogar no oscar.


ficha técnica
título: juno, 2007.
duração: 96 minutos.
direção: jason reitman.
roteiro: diablo cody.

avaliação:


acho desnecessário dizer que chorei os últimos 20 minutos finais sem parar.
mas é porque não posso ver mulher parindo, eu choro mesmo. por mais sangue, dor, gritos e sofrimento, é um momento lindo e mágico que só quem teve filho pode entender.

links abertos:


dando uma geral no meu blog, achei vários posts sobre filmes que eu fiz antes do pipoca nascer.
minha idéia era migrá-los pra cá... mas sai, trabalho demais sabe?

resolvi então deixar somente os links para cada post.
divirta-se. ou não.


nascidos em bordéis - documentário sobre crianças que nasceram em um bordel na índia. uma fotógrafa vai até lá para tirar fotos do dia-a-dia e acaba de apaixonando pela criançada. emocionante.

martin - história de martin, um vampiro moderninho pra sua época. monólogos ótimos.

palíndromos - uma espécie de continuação de "bem vindo a casa das bonecas". saído das mãos cruas de todd solondz.

a última tentação de cristo - título auto-explicativo. mas o interessante é uma "continuação", caso jesus tivesse feito a escolha errada.

napoleon dynamite - geek esquisitão em um filme da mtv. todo mundo adora. heh.
até postei um soundboard.

histórias proibidas - também de todd solondz, um filme separado em duas partes que não se complementam. é.

simpsons, o filme - também auto-explicativo.

oldboy - o mais famoso da trilogia de chan-wook park. sangrento e cruel. ui.

bubble - algo extramente diferente do que se costuma ver de soderberg.

semaninha:

é assim... eu deixo acumular faço um post imenso meia-boca e não fico com peso na consciência. hm, já imaginou se isso fosse um emprego? heh.
ainda bem que não é, por isso faço com prazer.


MALLRATS
eu comecei errado.
uma vez, uma colega por msn me disse que havia um diretor muito bom, que fazia seus filmes numa espécie de sequência, um se ligava ao outro e havia várias referências entre eles. mas a graça era assistir na ordem. aí ela me passou a ordem, e eu baixei quase todos. e comecei pelo do segundo. eu sou idiota.
mas isso não vem ao caso. mallrats - que no brasil é barrados no shopping - é um filme hilário, comédia perfeita, ainda mais pra mim. já você entende porque.
brodie e ts são dois amigos, e uma tragédia cai no colo dos dois no mesmo dia: eles perder suas respectivas namoradas. e em ambos os casos foi um MEGA fora, com vários motivos plausíveis. aí os dois vão curar a dor-de-cotovelo no shopping, comendo porcarias, discutindos coisas de suma importância (pra eles) e comprando revistas em quadrinhos.
e naquele mesmo ambiente, eles encontram seus amigos jay e silent bob - dois personagens atípicos e engraçadissimos, tricia jones - uma ninfeta muito experiente que esta escrevendo um livro sobre fazer sexo com homens entre 14 e 30 anos, shannon - o vendedor almofadinha, e o mais provável: suas namoradas.
um plano pra reconquistá-las é traçado, e no meio de vários acontecimentos há espaço pra uma visita à vidente topless e uma conversa esclarecedora com ninguém mais ninguém menos que stan lee, o deus dos quadrinhos.


onde que os nerds perdedores têm cara de grunges classe-média?


mas O MELHOR do filme mesmo, é o cartaz:



ficha técnica
título: mallrats, 1995.
duração: 94 minutos.
direção: kevin smith.
roteiro: kevin smith.

avaliação:

***


DOCE LAR
ai. que vergonha. filme mais sessão da tarde impossível. mas eu adoro.
e por vários motivos.
o primeiro deles é reese whiterspoon. oi, quem era ela antes de "a vida em preto e branco"? filme mega fofo com tobey meguire e uma puta lição no final. daí ela foi ser a virginal em "segundas intenções" e o boom. logo ela partiu pro "legalmente loira", deu um banho de interpretação (fazendo ela mesma? haha) e até eu fui ver esse filme.
agora a vejo em doce lar, toda linda e com aquela vozinha irritante. mas eu adoro.
outra razão é ethan embry e josh lucas. dois atores ótimos e, um com cara de loser e outro que combina mais sendo vilão (por coincidência, falarei dele no proximo filme).
há o interior do alabama, sotaque caipira, botas, chapéus, camisas xadrez e tudo que é considerado "brega" pelos americanos.

e a história de melanie, uma estilista cada vez mais famosa, que conquistou o solteiro mais cobiçado de nova york: o filho da prefeita. melanie é pedida em casamento, mas antes tem que resolver um pequeno problema, ela ainda é casada. e seu marido esta nos confins de greenville, sua cidade natal.
melanie se vê obrigada a voltar, convencer o ex-marido à assinar os papéis do divórcio, confrontar um passado que ela queria esquecer e revelar mentiras que ela contava a si mesma. mas tudo isso com bom humor e suavidade.
e ao mesmo tempo, a futura sogra quer "procurar os esqueletos" no armário de melanie.
enredo clichê, né?
mas é apaixonante.


aeeww sanduíche de reese!


ainda mais com a trilha sonora impecável, e a canção-tema ter sido um mega sucesso nos anos 70. "sweet home alabama", da banda lynyrd skynyrd (clique aqui para baixar) já está eternamente no meu cd de road-trip.

ficha técnica
título: sweet home alabama, 2002.
duração: 109 minutos.
direção: andy tennant.
roteiro: c. jay cox, baseado em estória de douglas j. eboch.

avaliação:

***


CONTRA CORRENTE
pus esse na sequência porque é com o mesmo ator do filme acima.
eu estive pesquisando a filmografia do rapaz, e achei ótima. há mais dois que estou procurando que parecem ser muito bons.
como disse, josh lucas aqui é um vilãozinho. meia-tijela, digamos.

causo é que numa fazenda pacata e isolada, vivem john munn e seus filhos, chris e tim. chris é o filho mais velho, rebelde porém trabalhador. há uma certa hostilidade entre o pai e o menino, ao decorrer isso é explicado porque. e tim, um garoto magrelo e doente, que eu suspeito seriamente que tenha pica, aquele transtorno alimentar onde come-se coisas não-comíveis.
todos os três vivem bem, aos trancos e barrancos, mas bem. até a chegada do tio deel.
deel é o irmão mais velho de john, ex-presidiário e nada confiável. a tensão entre john e deel deixa no ar o motivo de deel ter sido preso.
deel tenta conquistar a confiança dos três, até encontrar o que procurava: uma coleção de moedas antigas.
crimes, traumas e muita derramação de sangue se segue. enquanto chris e tim se unem cada vez mais, tentando salvar as próprias vidas.


os irmãos: deel e john / tim e chris.


baseado em fatos reais, o filme tem um enredo confuso e subjetivo demais.
acho que pra se fazer tudo se encaixar direitinho, o filme teria que ter umas duas horas. a atuação notável de jamie bell, como chris e josh lucas meio pirado são as coisas mais interessantes.

ficha técnica
título: undertow, 2004.
duração: 107 minutos.
direção: david gordon green.
roteiro: joe conway e david gordon green, baseado em estória de lingard jervey.

avaliação:

***


QUARTETO FANTÁSTICO
ai, eu sei. peguei super pesado.
eu deveria escrever sobre "volver", que eu vi a meses atrás, ou sobre "zodíaco" que é super interessante e eu sei que joyde e rachel já viram. mas eu sou a parte aqui que fala do mainstream, do brega, da sessão da tarde, do geek.
então vou abraçar isso com todo o amor e falar do filminho que eu vi hoje de tarde.
acho que fui a última a assistir. ok, eu aceito minha sina.

pra quem não sabe (oi, QUEM não sabe?) o quarteto fantástico saiu dos quadrinhos (das mãos de quem? stan lee!).
reed richards é um cientista que quer fazer pesquisas no espaço (tá, ele explica no filme porque, e sinceramente eu não entendi bem), e então vão no mesmo foguete reed e seu fiel amigo ben grimm. se juntam a equipe susan storm, seu irmão johnny e o noivo de susan, victor von doom, que é quem financia as pesquisas.
alguns cálculos errados e todos são expostos à uma espécie de radiação cósmica, fazendo com que estranhos poderes aparecem em cada um.

de repente johnny descobre que seu corpo pode arder em chamas que ele não se machuca, e ainda pode controlar sua temperatura.
susan, que não tem muito controle das próprias emoções, se vê invisível e soltando campos de forças que eu ainda vou pesquisar sobre.
reed pode esticar o copo como se fosse de borracha.
e ben sofre mais, pois ganha uma força sobre-humana e uma aparência monstruosa (total indentificação com fera do x-men, gentes).

victor se esconde, e na bagunça da falência e fracasso da empresa, ele se vinga de quem acha que merece com uns poderes um pouco inexplicados pra mim. também vou pesquisar. mas ao que parece, ele solta raios de eletricidade e tem um esqueleto de ferro. doom, que é muito vaidoso, começa a ficar deformado, e culpa reed por isso e também por tudo de ruim que está acontecendo a ele.
assim, declara guerra aos 4 amigos.

com a mídia em cima e alguma guerra de egos, tocha-humana, sr. fantástico, mulher-invisível e o coisa se unem contra um inimigo em comum, assumindo enfim o quarteto fantástico.


nem precisa do chris evans, jessica alba rouba a cena. não adianta.


eu não conheço nada dos quarteto fantástico. de todos os heróis da marvel, eles são os únicos que eu nunca li nada a respeito. talvez por isso eu fiquei muito perdida no filme e achei até um pouco previsível. não tem a EMOÇÃO, entendem?
o filme é legal, mas fica beeeem atrás de homem-aranha ou até mesmo de x-men.

ficha técnica
título: fantastic four, 2005.
duração: 123 minutos.
direção: tim story .
roteiro: michael france e mark frost, baseado nos personagens criados por jack kirby e stan lee .

avaliação:

onda traiçoeira.


todo mundo esta em um luxuoso navio, até que acontece um acidente e um monte de gente morre.
titanic? nãããããooo... poseidon!!!
o filme milionário e de milhões de galoens de água que eu escolhi pra ver esse carnaval. já tinha vontade de vê-lo fazia tempo, é aqueles filmes pra gente se sentar na frente da tv, pôr o cérebro dentro de uma jarra com água e se divertir.



é ano novo.
tem uma festa linda, em um navio luxuoso e todo mundo se diverte à bordo do poseidon.
de repente, ele é atingido por uma onda gigantesca, fazendo que que fique de cabeça pra baixo. seu capitão diz que logo a ajuda chegará, e pede pra que todos fiquem no lugar mais seguro, o lobby, que é uma bolha de ar sustentando o navio.
mas ali está o jogador profissional john dylan, que discorda do capitão e quer achar uma saída. junta-se à ele robert ramsey, ex-prefeito de nova york que esta desesperado por não encontrar sua filha. com os dois vão meggie james e seu filho conor, elena gonzalez, uma passageira clandestina e richard nelson, um homem que estava mais querendo morrer do que viver.
todos se embrenham no meio de aços retorcidos, cadáveres, 13 andares prestes a explodir e a água do mar, entrando cada vez mais.




aí você pensa... porque amanda, porque?.
seguinte, eu gosto de filmes de catástrofe. meio mórbido, mas eu gosto. desde que assisti vivos com papai e mamãe, peguei gosto por esse tipo de filme.
tudo bem que é cheio de mensagens positivas, de "nunca perca as esperanças", "supere seus limites" e coisas meio absurdas. tipo passar quase 10 minutos embaixo d'água.
poseidon ganha pontos pela direção impecável, efeitos visuais perfeitos e, diferentemente de titanic, não tem nhénhénhé de romance. é só ação e desespero mesmo.
muito machucado, perigo de vida e gente lutando por si, e não pra viver pelos outros.

e outra coisa que eu adoro, é ver os extras.
geralmente esses filmes são cheios de cenas de bastidores. e eu adoro ver como tudo é feito, adoro ver o trabalho da computação gráfica e curiosidades idiotas.
tipo a que o ator josh lucas usou 45 camisas idênticas, com tratamentos especiais (queimadas, raladas, sujas ou novinhas) durante todas as gravações.

uau.


ficha técnica
título: poseidon, 2006.
duração: 98 minutos
direção: wolfgang petersen
roteiro: paul attanasio, akiva goldsman, mark protosevic
baseado no longa the poseidon adventure, lançado em 1976

avaliação:
 
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