E talvez escolhi o mais bobo pra falar primeiro.
O motivo principal foi porque me surpreendi (e porque assisti três vezes no espaço de 20 dias), a história de um “cachorro” alieníngena e uma garota havaina de 7 anos e suas aventuras não me seduziam. Achava idiota, na verdade.
Mas Lilo & Stitch é legal, juro.
Ainda mais quando você tem uma irmã mais nova.
A história toda começa no planeta Turo, onde o cientista Jumba Jookiba está sendo condenado por experiências genéticas ilegais. Ele criou uma espécie não-identificada, com o único objetivo de destruir tudo que vê pela frente. E além disso é mal-educado. Denominado “6-2-6” (Stitch) a espécie consegue fugir e por sorte, cai na Terra.
A solução ideal seria destruir o planeta, assim o “6-2-6” também seria destruído. O porém é que a Terra é usada como colônia pra reprodução de espécies de mosquitos, animais que estão em extinção. Os seres-humanos são, grosseiramente falando, a comida desses mosquitos (o que não deixa de ser verdade). Eles também não são lá muito inteligentes, mas são muito, muito sensíveis.
O especialista sobre o planeta Terra se chama “Agente Pleakley” (que é feio, covarde e meio gay) e é designado a ir à Terra, juntamente com o criador do “6-2-6” pra resgatar a coisinha e destruí-la.
Ao mesmo tempo, somos apresentados à Lilo, uma garotinha estranha, órfã e fã de Elvis Presley que vive às turras com a irmã mais velha, Nani. As cenas de briga das duas são hilárias, e eu rolo de rir lembrado das minhas brigas com as minhas irmãs.
O grande problema é que Nani está sendo vigiada por um assistente social que mais parece um mafioso, e correndo o risco de perder a guarda de Lilo.
E um belo dia, Lilo e Stitch se encontram.
Lilo precisa de um amigo e Stitch precisa de um “escudo” pra não ser pego por Jumba e Pleakley (disfarçados hahah).
E tudo que eu falar a mais daqui pra frente se torna um spoiler sem-vergonha.
É um desenho, devo lembrar. hahah.
Por isso não se deve esperar muito, nada além de risadas e mais risadas. Antes da Luana nascer, eu recuava quando o assunto era desenhos “novos”, que eu não tivesse visto 400 vezes quando era criança.
Mas querendo ser boazinha quando eu locava 30 filmes pra mim e nada pra ela, comecei a ver todos os desenhos que tinha ouvido falar e não tinha tido coragem de ver. Lógico que morri por dentro quando ela nem quis saber da cópia que eu fiz de “Bernardo e Bianca”, e preferiu assistir 3 vezes seguidas o “Barbie em as 12 princesas bailarinas” (obrigada, rachel!).
Mas agora eu tenho uma desculpa pra assistir todos os desenhos do mundo.
E ainda tenho uma das melhores companhias do mundo pra ver comigo.
ficha técnica
título: Lilo & Stitch, 2002
duração:89 minutos
direção: Dean Deblois e Chris Sanders
roteiro: Dean Deblois e Chris Sanders
avaliação: