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críticas de filmes por pessoas que simplesmente gostam de filmes, oras!

último post do ano!


* pelo menos o meu é.. :D


Eu sou fã da Natalie Portman, tudo que ela faz eu acho lindo e fofo.
Por isso eu sou suspeita pra falar de Garden State, que foi batizado em português de Hora de Voltar.

O filme conta a história de 4 dias na vida de Andrew Largeman, um ator quase (?) fracassado em Hollywood, que faz as vezes de garçom em um restaurante vietnamita, toma lítio – e vários outros medicamentos - desde os 10 anos, e parece mais fora do que dentro da realidade.
Um belo dia a mãe de Andrew morre, e ele tem que voltar pra casa depois de 9 anos longe. Rever velhos amigos e ultrapassar o muro que foi criado entre ele e o pai e procurar um lugar pra que ele possa chamar de “lar” estão entre as coisas que lhe caem no colo.
Andrew não mostrava muito interesse nessas tais coisas, até que quem lhe cai no colo é Sam, a cativante Sam (como todos os personagens de Portman). Uma menina falante, extrovertida, adorável, que adora uma contar mentiras e amante dos animais.
Andrew e Sam criam laços em pouquíssimo tempo juntos, e Andrew exterioriza coisas sobre si mesmo que ele fazia questão de ignorar.






Um enredo muito simples, e pode até não ser do gosto de muita gente. Mas comigo foi como se o filme se sentasse ao meu lado e segurasse a minha mão.
Talvez por isso eu nem liguei muito pro final clichê.

ficha técnica
título: Garden State,
duração: 101 minutos
direção: Zach Braff
roteiro: Zach Braff

avaliação:

do you like buffalo too?


Sabe aquele filme que sempre que entra em uma conversa e você, inocentemente, diz que ainda não viu as pessoas se mostram chocadas e te falam pra sair dali correndo e ir assistir?
Então, comigo era mais ou menos assim em relação à Buffalo 66.
Duas grandes amigas minhas são fãs do Vicent Gallo, eu já havia lido muito sobre o filme, sobre sua história e de como era isso e aquilo.
Eu ainda não tinha assistido não por falta de interesse, e sim por falta de oportunidade. Um dia tomei coragem, cacei o filme, baixei e passei alguns meses arrumando uma legenda feita muito porcamente.
E por isso aproveito a deixa pra pedir pras pessoas que disponibilizam legendas porcas na internet, tenham vergonha na cara. Traduzir as falas em tradutores virtuais e não conferir a sincronia chega a ser ultrajante. É, isso mesmo.

Mas enfim, vamos ao mais importante: Billy Brown.
Billy é um herói. Ao decorrer do filme ficava me perguntando como ele ainda não havia enlouquecido.
Billy é um rapaz que acabou de sair da cadeia e vai visitar os pais. O problema é que seus pais pensam que ele estava trabalhando em outra cidade, havia se casado e tinha uma vida bem-sucedida. Seus pais são figuras peculiares, a mãe uma doente por futebol americano que passa boa parte do tempo revendo jogos em que o time local perdeu. E seu pai... bom, além de um avarento muito cruel, ele faz pouco caso de tudo relacionado ao filho.
Menos à sua esposa. Esposa? É, Billy seqüestra uma dançarina e pede para que ela finja que são casados, apaixonados e felizes.

Por vários minutos, essa visita (que é mais uma tortura) parece interminável e difícil de suportar. Com a ajuda alguns flashbacks, fica pairando a dúvida de porque Billy dá tanta atenção aos pais sendo que eles mais parecem lunáticos.
E com um desses flashbacks, ficamos sabendo porque Billy foi preso. E qual é seu objetivo ao sair dali.
Assim como Layla – ou “Wendy Balsam”, seu nome na farsa do casamento – a dançarina seqüestrada, criamos uma espécie de ternura e identificação com Billy, que é incompreendido, azarado e cheio de traumas. E mesmo depois de liberada, ela ainda o segue e o ajuda.






O filme é cheio de méritos e interpretações perfeitas.
Bem Gazzara e Angélica Huston como os pais de Billy, as pequenas e intensas participações de Mickey Rourke e Rosanna Arquette.
Christina Ricci quando ainda era uma gordinha sexy, andando pra lá e pra cá com sua roupa e sapatos de dançarina. E sua perfomance no meio do filme é estranha, mas simpática.
Vicent Gallo é perfeito na impaciência de Billy. E a dificuldade (que todos temos) de ir ao banheiro quando não se está em casa.

E agora, eu orgulhosamente faço parte daquela turma que olha em estado de choque pra alguém que nunca viu Buffalo 66 e o manda correndo pra casa assistir.
Porque vale a pena.


ficha técnica
título: Buffalo 66, 1998
duração: 109 minutos
direção: Vicent Gallo
roteiro: Vicent Gallo

avaliação:

C.R.A.Z.Y.


Acredito que todos nós tenhamos uma trilha sonora pessoal. Aquela que vai para o nosso filme autobiográfico, sabe? Haha. Tenho certeza, todo mundo já pensou nisso. E partir daí, sei da importância que as músicas teriam para contar nossa história, nossa época. Ou vai dizer que não?



C.R.A.Z.Y. é um filme canadense, que tem sua história iniciada na Quebec da década de 60. Década de 60 - o que te vem à cabeça primeiro? Estampa de bolinhas? Laquê? Milkshakes? Golpe militar? A música? Pra mim, indubitavelmente é a última opção. E é aí que começa a beleza desse filme.

Ele foi pouco divulgado justamente por ter gastado horrores com a trilha sonora. Não sei a quantia exata, mas tente imaginar quanto custaria ter Space Oddity, Sympathy For The Devil, Shine On You Crazy Diamond e outras músicas desse naipe no seu filme independente. Han?

O melhor disso tudo é que não foi mero capricho do diretor. Não, não. Todas as faixas se misturam com a história, têm um significado maior que simplesmente afastar o silêncio das cenas. Ah, que lindeza.

A história? É novelesca, me lembrou o estilo Dickens (por contar a trajetória do nascimento aos 20 e poucos anos do personagem principal). Conflitos de família, de sexualidade, de gerações, todos explorados de uma maneira agradável e, às vezes, simbólica. Com bom gosto, eu diria. Imagens bonitas, significativas.

Não vou adiantar o enredo, e muito menos uma das minhas curiosidades principais: por que o filme se chama C.R.A.Z.Y., em vez de simplesmente Crazy? Você teria que assistir literalmente até o último segundo pra saber. E quase garanto (nunca se sabe, né) que você não se arrependeria por isso. É bom mesmo.

ficha técnica
título: C.R.A.Z.Y. (2005)
duração: 127 minutos
direção: Jean-Marc Vallée
roteiro: Jean-Marc Vallée e François Boulay
curiosidade: atenção a alguns dos artistas contidos na trilha sonora -> Patsy Cline, Charles Aznavour, Pink Floyd, David Bowie, The Rolling Stones, Jefferson Airplane, Elvis Presley, The Cure.

avaliação:

stitch, o filme.


Durante todo esse tempo em que fiquei incomunicável vi (e revi) vários filmes.
E talvez escolhi o mais bobo pra falar primeiro.
O motivo principal foi porque me surpreendi (e porque assisti três vezes no espaço de 20 dias), a história de um “cachorro” alieníngena e uma garota havaina de 7 anos e suas aventuras não me seduziam. Achava idiota, na verdade.
Mas Lilo & Stitch é legal, juro.
Ainda mais quando você tem uma irmã mais nova.

A história toda começa no planeta Turo, onde o cientista Jumba Jookiba está sendo condenado por experiências genéticas ilegais. Ele criou uma espécie não-identificada, com o único objetivo de destruir tudo que vê pela frente. E além disso é mal-educado. Denominado “6-2-6” (Stitch) a espécie consegue fugir e por sorte, cai na Terra.
A solução ideal seria destruir o planeta, assim o “6-2-6” também seria destruído. O porém é que a Terra é usada como colônia pra reprodução de espécies de mosquitos, animais que estão em extinção. Os seres-humanos são, grosseiramente falando, a comida desses mosquitos (o que não deixa de ser verdade). Eles também não são lá muito inteligentes, mas são muito, muito sensíveis.
O especialista sobre o planeta Terra se chama “Agente Pleakley” (que é feio, covarde e meio gay) e é designado a ir à Terra, juntamente com o criador do “6-2-6” pra resgatar a coisinha e destruí-la.

Ao mesmo tempo, somos apresentados à Lilo, uma garotinha estranha, órfã e fã de Elvis Presley que vive às turras com a irmã mais velha, Nani. As cenas de briga das duas são hilárias, e eu rolo de rir lembrado das minhas brigas com as minhas irmãs.
O grande problema é que Nani está sendo vigiada por um assistente social que mais parece um mafioso, e correndo o risco de perder a guarda de Lilo.
E um belo dia, Lilo e Stitch se encontram.
Lilo precisa de um amigo e Stitch precisa de um “escudo” pra não ser pego por Jumba e Pleakley (disfarçados hahah).
E tudo que eu falar a mais daqui pra frente se torna um spoiler sem-vergonha.





É um desenho, devo lembrar. hahah.
Por isso não se deve esperar muito, nada além de risadas e mais risadas. Antes da Luana nascer, eu recuava quando o assunto era desenhos “novos”, que eu não tivesse visto 400 vezes quando era criança.
Mas querendo ser boazinha quando eu locava 30 filmes pra mim e nada pra ela, comecei a ver todos os desenhos que tinha ouvido falar e não tinha tido coragem de ver. Lógico que morri por dentro quando ela nem quis saber da cópia que eu fiz de “Bernardo e Bianca”, e preferiu assistir 3 vezes seguidas o “Barbie em as 12 princesas bailarinas” (obrigada, rachel!).

Mas agora eu tenho uma desculpa pra assistir todos os desenhos do mundo.
E ainda tenho uma das melhores companhias do mundo pra ver comigo.



ficha técnica
título: Lilo & Stitch, 2002
duração:89 minutos
direção: Dean Deblois e Chris Sanders
roteiro: Dean Deblois e Chris Sanders

avaliação:

YOU BET YOUR LIFE


Groucho

Apostando Tudo (You Bet Your Life) é um dos dvds mais disputados aqui em casa. O programa é de entrevistas com pessoas comuns, às vezes nem um pouco comuns, e o entrevistador é nada mais nada menos que o meu deus particular: Groucho Marx.

Não sou uma grande apreciadora de comédias, não por falta de humor, mas talvez por gostar de um humor pastelão e ao mesmo tempo inteligente. Também não sou uma grande apreciadora de comediantes inteligentes, principalmente daqueles que se acham sobretudo inteligentes. Eu gosto de comediantes inteligentes que me tiram dos sapatos num estalo e fazem o meu queixo cair tanto de rir quanto de espanto: Uau, como alguém pensa tão rápido e é tão engraçado?

Groucho Marx é afiado, certeiro, bobo, rapidíssimo e lindo. Lindo? Sim, ele tem um dos cérebros mais bonitos e vivos que eu já assisti. Ele irá insultá-lo da forma mais educada possível e você continuará sorrindo e jamais se sentirá insultado. Vindo do Groucho não é um insulto.

Um dia virei falar dos filmes em especial, mas por enquanto o queridinho da vez é You Bet Your Life, que ficou no ar nos EUA por aproximadamente 14 anos. Como já mencionado, teoricamente são pessoas comuns que vão ao programa para responder perguntas cotidianas e ganhar algum dinheiro, elas sobem ao palco como participantes e assim que conhecem o aprensentador se transformam em meras coadjuvantes do brilhantismo de Groucho.

Eu só posso dizer que o Groucho Marxismo é praticado com exaustão por essas bandas. Groucho é melhor do que fluoxetina. Groucho é o melhor amigo do fim de semana. Groucho rirá de você e com você e te fará se sentir sempre melhor.

Para comprar: AQUI.


Avaliação:

Putz! A Coisa Tá Feia


Depois da Pixar, virei fã desses desenhos animados modernosos. Adoro, adoro. E esse foi o incentivo pra assistir The Ugly Duckling and Me (aliás, que tradução do título foi essa?).



Como devem imaginar, é uma adaptação do Patinho Feio de Hans Christian Andersen. Portanto, querendo ou não é meio clichê, apesar de algumas diferenças grandes na história e desfecho.

As animações são legais e fizeram o patinho feio de doer mesmo - claro. O rato que o cria, Ratso, é especialmente insensível no começo (nessa versão o patinho sequer conhece a mãe), e isso me rendeu algumas caretas de tristeza. Dó.

O filme tem algumas sacadas interessantes, piadas que resultam em risadinhas, mas nada de extraordinário. Até decepcionou um pouco, perde feio para os filmes da Pixar; impossível não comparar. E nem tem muito o que comentar além de que é divertido para uma tarde ociosa, nada mais.

ficha técnica
título: The Ugly Duckling and Me (2006)
duração: 90 minutos
direção: Michael Hegner e Karsten Kiilerich
roteiro: Michael Hegner (baseado em história de Hans Christian Andersen)


avaliação:

semaninha.


eu passei uma semana de castigo. na verdade, eu ainda estou na semana de castigo.
enquanto os cortes da cirurgia ainda me incomodarem, vão me deixar de molho no sofá. por isso vi filmes. muitos filmes.
não escolhi nenhum deles, porque não posso ficar andando à toa numa locadora. mas mesmo assim vou falar deles.
***


MEDO
suspense coreano. eu já falei de filmes coreanos aqui né? não? ah, foi japoneses. mas eles se parecem. eu acho. são filmes longos, silenciosos, pouquíssimos diálogos e interpretações mais brutas. geralmente há uma história muito interessante (não é à toa que hollywood se rende a remakes).
o filme conta a história de duas irmãs, soo-yeon (a mais nova) e soo-mi (a mais velha), que depois de passarem um tempo em uma instituição mental voltam pra casa. pro pai ausente e madrasta cruel.
soo-yeon é tímida, calada e dependente da irmã, e se deixa ser abusada pela madrasta. soo-mi tenta protegê-la e é constantemente repreendida pelo pai. e daí coisas estranhas começam a acontecer. vultos, pesadelos e visões. a história é complexa, surpreendente e às vezes pode até ter outras interpretações.
eu gostei, mas é o tipo de filme que só se assiste uma vez. talvez por ser longo, chega uma hora que cansa e quase me descabelo pra que o tcham do final chegue logo.


toda família tem seus segredos obscuros.


ficha técnica
título: janghwa, hongryeon, 2003
duração: 115 minutos
direção: ji-woon kim
roteiro: ji-woon kim

avaliação:
***


A PROFECIA
"Usaram como desculpa a data 06/06/06 pra fazer um filme idiota e que não assusta uma mosca."

eu lembro de ter visto o filme de 1976 e ter sentido arrepios. mas lembro pouquissimo do filme. eu sei, isso parece idiota. mas eu vi filmes considerados "clássicos" no terror (tipo cemitério maldito, colheita maldita, etc) e lembro quase nada. algumas cenas, no máximo.
por isso eu não vou comparar o original do remake. o que também acho irrelevante e desnecessário.
mas esse damien não me assustou. achei ele super fofo, aliás.
a história todo mundo já sabe decor né? o pai que perde o filho recém-nascido e adota um que nasceu no mesmo dia e o coloca no lugar. quando o menino completa 6 anos começa a mostrar sinais de que é o anti-cristo. segue-se mortes bizarras e a procura de como salvar o mundo do apocalipse.
oh.


quem tem medo do lobo-mau?


ficha técnica
título: the omen, 2006
duração: 110 minutos
direção: john moore
roteiro: david seltzer

avaliação:
***


SEABISCUIT - ALMA DE HERÓI
filme que ninguém daqui do blog iria gostar (eu acho). filme lindo, bem produzido, bem dirigido, figurino impecável, história comovente que fala de superar limites e ir atrás dos sonhos.
charles howard (jeff bridges) é um mecânico que cresce na vida no ramo de venda de automóveis. fica rico, podre de rico. um belo dia seu único filho morre em um acidente de carro, ele se divorcia e sua vida perde o sentido.
tom smith (chris cooper) é um domador de cavalos que aparece boa parte do filme sem rumo, calado e se dando melhor com cavalos do que com pessoas.
red pollard (tobey maguire) é um jóquei fracassado, bulímico por ser alto demais que foi abandonado pelos pais numa fazenda onde havia corridas, para que não passasse fome com a família (que ficou à mercê da sorte com a depressão de 30).
seabiscuit é um cavalo, filho de um grande garanhão, mas que foi desprezado por ser pequeno e difícil de domar.

baseado em fatos reais, o filme conta a história desses três homens e o cavalo, que passaram de "azarões" para vencedores.


peter parker, é você?


ficha técnica
título: seabiscuit, 2003
duração: 141 minutos
direção: gary ross
roteiro: gary ross, baseado no livro de laura hillenbrand.

avaliação:
***


AS HORAS
acho que é a quinta vez que vejo esse filme.
e acho incrível como cada vez que assisto, acho algo que faz totalmente um sentido e que não fez tanto assim quando vi na vez anterior. tudo depende do seu estado de espírito.
por isso eu gravei o filme dessa vez.


you do not find peace by avoiding life, leonard.


ficha técnica
título: the hours, 2002
duração: 114 minutos
direção: stephen daldry
roteiro: david hare, baseado no livro de michael cunnigham

avaliação:
***


CRASH - NO LIMITE
adoro filmes nesse estilo.
várias pessoas, várias hitórias, algums encontros e vários desencontros. não há hérois nem vilões, eles simplesmente falam da vida e de pessoas comuns.
acho que a única história do filme é um roubo de um carro de luxo, o promotor george-o-rei-da-floresta e a sua espora mimada e insuportável. os dois assaltantes, um irritante e outro que parece estar ali porque seu amigo esta ali. aí há o policial veterano e racista e o seu companheiro novato. o produtor de televisão bem sucedido que seria considerado "vendido" pela "irmandade negra". o imigrante iraniano e o chaveiro com cara de mexicano. o detetive arrogante e sua parceira linda.
todas histórias contadas aos cacos, pessoas que se cruzam na rua e que podem nunca mais se verem. ou se salvarem. ou podem matar uma a outra.

adoro.


encosta tua cabecinha no meu ombro e chora.


ficha técnica
título: crash, 2004
duração: 113 minutos
direção: paul haggis
roteiro: paul haggis e robert moresco

avaliação:
***


O SEGREDO DE BROKEBACK MOUTAIN
*lágrimas*
vou confessar aqui, porque eu já descobri isso a alguns anos e já perdi a vergonha de admitir. mas se eu não fosse roqueira (haha) eu seria cowgirl. adoro música country, adoro cavalos, filmes de rodeios e todas aquelas roupas e xadrex e etc. eu gosto mesmo. por isso tenho simpatia monstra por qualquer filme de cowboy, por mais ridiculo que ele seja. mas brokeback mountain é diferente.
primeiro que é uma história de amor gay. se não souberem explorar na medida certa fica uma merda. amor gay em um ambiente considerado macho (fazendas, rodeios e etc), pessoas brutas e o fato de ser 1967 só piora tudo.
mas jack twist (jake gyllenhaal) e ennis del mar (adorei esse nome - heath ledger) se amam profundamente. cada um tem sua vida, suas mulheres e seus filhos.
se no filme eles largassem tudo e fossem morar em uma fazenda livremente, para brincarem de bater toalha um no outro, nus, felizes eu iria vomitar e desligar o dvd.
me é comovente ver o duelo psicologico de se verem alguns dias por ano, mas ter receio por suas vidas caso assumissem o que sentiam. a tensão e as brigas.
e o fato de não usarem o filme como pretexto pra mostrar bundas peladas em close.

a cena em que eles se reencontram após 4 anos, o abraço caloroso e a felicidade me fez derramar lagriminhas. o final também me deixou com os olhinhos molhados e com vergonha quando o moisa acendeu a luz e eles ainda não tinham secado.
brokeback mountain não é pra agradar todo mundo, tanto pelo tema polêmico quanto pelo tipo de filme.
mas ninguém pode negar que a fotografia é linda de morrer.

e eu baixei a trilha sonora.
porque numa outra vida eu devo ter sido um cowboy do texas.


segura, peão.


ficha técnica
título: brokeback mountain, 2005
duração: 134 minutos
direção: ang lee
roteiro: larry mcmurtry e diana ossana, baseado em estória de annie proulx

avaliação:
 
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